Carência, até onde vai?

não se isole

Quantas vezes você se sentiu só? Quantas vezes você sentiu uma vontade incessante de pedir um abraço a alguém como se ao mesmo tempo pudesse desabafar? Quantas vezes você almejou a companhia de alguém ou no mínimo uma troca de palavras com outra pessoa?
Consideravelmente, são perguntas que mexerão com sua cabeça e enquanto estiver prosseguindo esta leitura continuará se fazendo as perguntas citadas acima. Certifico-me de que em menos uma dessas situações você esteve, e de forma alguma quer ou pensa em estar novamente.
A carência propriamente dita, refere-se a necessidade de algo ou alguém, ao cansaço de sentir falta/ausência. Geralmente, isso ocorre por causa do costume que o ser humano tem, de se apegar com facilidade a outra pessoa, ou até mesmo a bens materiais.
A primeiro instante, é desesperador sim. Você se perguntará:

• Por que eu me sinto assim?

• Por que isso só acontece comigo?

• Por que isso não tem fim?

E acaba esquecendo de se auto-ajudar, acaba se colocando para baixo, deixa de se importar com você mesmo, inclusive de se amar, de ter sua auto-estima.
Em certos casos, pode-se até estar cercado de pessoas e mesmo assim a afetividade não perdura. Esvaziando-se na solidão, no afeto, se sujeitando a 'mendigar' amor e atenção. Isso consequentemente gera sofrimento, e talvez em alguns casos gere problemas mais graves.
Certificando do que realmente você anda sentindo, não se isole. Busque se relacionar com familiares e amigos. Caso necessário, faça novas amizades. Manisfeste seus sentimentos de alguma forma, seja ela; escrevendo, lendo, na música, frequentando lugares onde tem um alto índice de sociedade concentrada no mesmo lugar, alguma forma com certeza você encontrará para sair dessa tal solidão que parece não ter fim.

Nutra-se, encontre-se, e lembre-se que a magia da felicidade está dentro de você, busque-a.